ABSTRACT
Flutuações de curta duração e a estrutura do fitoplâncton foram analisadas ao longo de dois meses na estação seca (agosto-setembro de 1997) em reservatório eutrófico do Brasil central. A aplicação de algicida para o controle de florescimentos de Microcystis aeruginosa exerceu influência sobre a variação temporal da comunidade fitoplanctônica, sendo efetiva também no controle do florescimento de M. aeruginosa e sobre a população de Cylindrospermopsis raciborskii. Ambas permaneceram em baixas densidades numéricas, com pequenas colônias e tricomas, respectivamente. Quedas bruscas de populações de Cyanobacteria após o tratamento de algicida foram seguidas por progressivo aumento de Chlorophyta. Mudanças de condições ambientais podem ter permitido o desenvolvimento deste último grupo. Análise de correspondência de dados de abundância do fitoplâncton no lago Paranoá revelou que a variável luz disponível se relacionou mais à flutuação de curta duração em estrutura do fitoplâncton do que a clorofila-a, o material suspenso total e a temperatura da água. A ACC constatou que as mudanças de transparência de água foram de primordial importância na abundância dos taxa fitoplanctônicos. O tratamento de algicida no controle de florescimentos algais é discutido aqui em relação ao gerenciamento eficiente de reservatórios.
Subject(s)
Animals , Chlorophyta , Copper Sulfate , Cyanobacteria , Eutrophication , Phytoplankton , Brazil , Environment , Fresh Water , Phytoplankton , Population Density , Population Dynamics , SeasonsABSTRACT
A comunidade zooplanctônica do Lago Paranoá vem sendo objeto de estudo há mais de 30 anos. Até 1998, quando o reservatório era considerado eutrófico, apenas 3 espécies de cladóceros haviam sido registradas. Com a aceleração do processo de reoligotrofização, a comunidade planctônica apresentou pronunciadas modificações. Ao mesmo tempo, estudos exploratórios das espécies litorâneas de cladóceros foram desenvolvidos. O objetivo do presente trabalho é apresentar informações adicionais sobre a composição de cladóceros do Lago Paranoá. São apresentados sete novos registros de ocorrência, sendo quatro deles também o primeiro para o Distrito Federal. A espécie anteriormente identificada como Bosmina longirostris foi revista, o que acarretou sua reidentificação como Bosmina freyi. Ilustrações e comentários sobre a taxonomia e distribuição das oito espécies são apresentados.
Subject(s)
Animals , Cladocera , Brazil , Fresh Water , Population Density , SeasonsABSTRACT
The zooplanktonic community of Lake Paranoá has been studied for more than thirty years. Until 1998, when it was considered eutrophic, only three cladoceran species were known from the reservoir. Since 1999, when Lake Paranoá underwent intentional flushing, definite changes in species diversity and composition were identified. At the same time, exploratory studies on littoral cladoceran species were being done. The present study aims to provide additional information on the cladoceran species composition of Lake Paranoá. Seven new species records are presented, four of them also representing the first record from the Federal District (Brasília). The population previously considered as belonging to Bosmina longirostris was reconsidered and re-identified as Bosmina freyi. Figures and comments on species taxonomy and distribution are also provided.
A comunidade zooplanctônica do Lago Paranoá vem sendo objeto de estudo há mais de 30 anos. Até 1998, quando o reservatório era considerado eutrófico, apenas 3 espécies de cladóceros haviam sido registradas. Com a aceleração do processo de reoligotrofização, a comunidade planctônica apresentou pronunciadas modificações. Ao mesmo tempo, estudos exploratórios das espécies litorâneas de cladóceros foram desenvolvidos. O objetivo do presente trabalho é apresentar informações adicionais sobre a composição de cladóceros do Lago Paranoá. São apresentados sete novos registros de ocorrência, sendo quatro deles também o primeiro para o Distrito Federal. A espécie anteriormente identificada como Bosmina longirostris foi revista, o que acarretou sua reidentificação como Bosmina freyi. Ilustrações e comentários sobre a taxonomia e distribuição das oito espécies são apresentados.